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Prefeitura de Gurupi intensifica ações para coibir criação de cavalos na zona urbana

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Na manhã desta sexta-feira, 24, a Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, realizou uma reunião com representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente e da Secretaria de Saúde — por meio do Centro de Controle de Zoonoses e da Vigilância Sanitária e Agência Municipal Trânsito e Transportes (AMTT) — para discutir estratégias de enfrentamento ao problema de criação de cavalos na zona urbana.

A ação visa reforçar o cumprimento do Código de Posturas Municipais, que proíbe a criação e manutenção de animais no perímetro urbano. Conforme a legislação, os infratores terão seus animais apreendidos e removidos, além de estarem sujeitos a multas e demais penalidades.

O secretário de Desenvolvimento Urbano, Eremilson Leite, destacou a importância da conscientização da população e do cumprimento do artigo 108 do Código de Posturas. “É proibida a criação de animais dentro do perímetro urbano. Precisamos conscientizar as pessoas, pois muitos desses animais ficam soltos, o que tem causado acidentes e revolta na sociedade, inclusive, pelos maus-tratos. Estamos formando uma força-tarefa para resolver de fato esse problema”, afirmou, completando que, inclusive, o julgamento dessas ações pode ter prioridade no Contencioso para que o processo siga de forma mais célere.

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A partir de agora, a Prefeitura reforçará a fiscalização e o diálogo com os proprietários de animais. Quando um animal for identificado na zona urbana, a gestão entrará em contato com o responsável, notificando-o para a retirada imediata. Caso a orientação não seja atendida, serão aplicadas multas e outras medidas cabíveis, incluindo a apreensão do animal.

“A iniciativa faz parte do compromisso da administração municipal em garantir a segurança da população, o bem-estar dos animais e a organização do espaço urbano”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Wilson Souza.

Ações realizadas

A Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, já vem realizando a operação de recolhimento dos animais nas ruas. Os equinos são recolhidos, os proprietários são notificados e autuados.

A prefeitura estruturou um local no Centro Administrativo Municipal para acolhimento temporário dos animais até que sejam devolvidos ao proprietário que regularizem a situação ou são encaminhados para doação a entidades filantrópicas e pessoas com propriedades rurais aptas a oferecer um ambiente adequado e seguro.

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Após caso de transfobia em Gurupi, Coletivo SOMOS aciona MPTO para cobrar políticas públicas voltadas à comunidade LGBTQIA+

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O Coletivo SOMOS protocolou junto ao Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO) uma denúncia solicitando a adoção de medidas urgentes de proteção e promoção dos direitos da comunidade LGBTQIA+ em Gurupi, após o caso de transfobia contra a atleta Heitora Beatriz Freire Santos, ocorrido durante um campeonato de voleibol no município.

Durante a partida, de acordo com informações divulgadas pela imprensa, a jogadora teria sido insultada e ofendida por expressões transfóbicas proferidas pelo advogado Giovani Fonseca de Miranda.

A denúncia do Coletivo SOMOS destaca a ausência de leis e políticas públicas municipais voltadas à proteção da população LGBTQIA+ em Gurupi, evidenciando omissão do poder público local diante de situações de violência e discriminação. O documento pede que o MPTO instaure um processo investigativo e cobre do Poder Executivo e Legislativo Municipal a criação e o desenvolvimento de políticas públicas que assegurem a dignidade e os direitos dessa comunidade.

O pedido ainda solicita que a atuação do Ministério Público não se restrinja a Gurupi, mas alcance outros municípios da região sul do estado que também carecem de políticas públicas de inclusão e proteção à diversidade.

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O caso teve ampla repercussão e resultou na atuação do MPTO e no pedido do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) para que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se manifeste sobre a conduta do profissional envolvido.

A porta-voz do Coletivo SOMOS, Thamires Lima, se manifestou sobre o caso durante sessão ordinária na Câmara Municipal de Palmas. “Quando falamos sobre falta de estrutura, desigualdade salarial ou abandono do esporte feminino é silêncio ou chacota. Mas basta aparecer uma atleta trans que de repente todo mundo vira defensor da justiça esportiva e das mulheres. Combater o preconceito é uma tarefa de todos nós e o nosso Coletivo tem um compromisso com toda a comunidade LGBT que tanto é discriminada. Você não está sozinha, Heitora”, afirmou Thamires.

Caso de homofobia em Peixe

Em Peixe, uma denúncia semelhante apresentada anteriormente pelo Coletivo SOMOS resultou em ações concretas da gestão municipal, após recomendação do MPTO. A prefeitura passou a formular propostas de políticas públicas voltadas à população LGBTQIA+. “Levamos ao Ministério Público um caso de homofobia em Peixe, e a partir dessa mobilização conseguimos estimular ações do Poder Executivo voltadas à defesa dos direitos humanos e ao enfrentamento da discriminação no município”, lembrou Thamires.

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