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CAPTAÇÃO DE MULTIPLOS ORGÃO

Tocantins realiza primeira captação de múltiplos órgãos, de 2024

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Na sexta-feira, 17,  o Tocantins realizou  a primeira  captação de múltiplos órgãos, de 2024. A ação ocorreu no Hospital Geral de Palmas (HGP) e foi possível graças à autorização de familiares de um paciente adolescente, que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com quadro clínico que evoluiu para morte encefálica.

Ao todo, cinco pacientes que esperam por transplante  serão beneficiados com as doações de fígado, rins e córneas. “Esta é a primeira captação de órgãos  de 2024. Nesse momento um sentimento de gratidão da equipe, às famílias que disseram ‘sim’ à doação. Muitas pessoas aguardam um telefonema para receberem a notícia que realizarão o transplante e terem sua saúde restaurada. A doação é um ato de solidariedade e amor ao próximo”, ressaltou a coordenadora da Central Estadual de Transplante do Tocantins, Suziane Crateús.

O enfermeiro da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), do Hospital Geral de Palmas (HGP), Vinicius Gonçalves Boaventura, explicou que “nós organizamos  o processo  conforme o protocolo de morte encefálica e, se confirmado, ofertamos o direito aos familiares de optarem pela doação de órgãos. Nosso agradecimento à família pelo gesto que  salvará outras  vidas”.

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“A doação de órgãos salva muitas vidas. Nosso filho teve morte encefálica e nós decidimos pela doação de  órgãos porque é  uma forma de manter nosso filho vivo. Nós incentivamos que todos que puderem, doem órgãos, mantenha seu ente querido vivo. Quantas pessoas estão numa fila de espera sem ter motivos para sorrir e nós possamos proporcionar a estas pessoas. Quero agradecer as equipes de profissionais de saúde do HGP, pelo excelente trabalho. Fizeram tudo que estavam puderam  para salvar a vida do meu filho, mas infelizmente foi a vontade de Deus, mas enquanto esteve aqui foi bem cuidado”, afirmou pai Marcelo Pereira.

Equipes

A doação ocorrida na sexta-feira contou com a coordenação das equipes de profissionais da Central Estadual de Transplantes do Tocantins (CETTO), da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), da Organização de Procura de Órgãos (OPO) e do Banco de Olhos Público do Tocantins (BOTO), que contaram com o apoio fundamental dos servidores da Secretaria da Segurança Pública (SSP-TO), que atuam no Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) e ainda da Polícia Militar do Tocantins (PM-TO).

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“A participação do Ciopaer é essencial neste transporte por conta do trânsito do HGP até o aeroporto, especialmente pela velocidade, porque a gente consegue sair do hospital e deixar o órgão na parte interna do avião em menos de cinco minutos. Assim, conseguimos evitar o trânsito e possíveis acidentes com viaturas que necessitam transitar em alta velocidade. É uma atuação muito gratificante porque evitamos os riscos deste órgão não chegar preservado ao destino”, destacou o diretor do Ciopaer, tenente-coronel Gustavo Bolentini.

Como ser doador?

A doação de órgãos é um simples ato que pode salvar vidas e para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta a pessoa comunicar à família o desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar.

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SAÚDE

Hospital e Maternidade Dona Regina doa toucas pararecém-nascidos

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Um item de extrema importância para o cuidado dos bebês, que ao nascerem perdem calor, principalmente pela cabeça. Assim são as toucas que ajudam a regular a temperatura. No Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR), o acessório é distribuído e conta com a ajuda de uma voluntária especial, a idosa Karine Rady Nardini, bisavó de quatro, de 80 anos, que decidiu fazer toucas.

As touquinhas são feitas com malha tubular, um tecido macio e adaptado para esse uso e a confecção teve início após uma visita da presidente do Comitê de Aleitamento Materno, Walkíria Pinheiro, que observou que os bebês estavam sem o item e, por não ter disponível no momento, estava sendo usado uma compressa cirúrgica no lugar da touca. Foi aí que se reuniram para confeccionar as touquinhas e viram a necessidade de fazer um mutirão com as equipes de outros setores do hospital. As toquinhas são direcionadas aos bebês para uso logo após o nascimento.

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Cada touca é confeccionada com materiais doados pelo hospital, como a malha tubular, os lacinhos e outros materiais doados por voluntários, e confeccionadas manualmente pelos profissionais dentro do centro cirúrgico e pré-parto da unidade.

Dona Karine se emocionou com o convite da filha Andréa Rady, que é servidora no HMDR, para ser voluntária. “Vocês não imaginam a satisfação que me veio quando recebi o material para fazer as touquinhas dos bebês. Sou uma pessoa que não gosta de ficar sem fazer nada, e ultimamente, estava fazendo crochê só para passar o tempo, senti uma alegria verdadeira, pois agora iria fazer algo para as crianças e isso me trouxe elevação da autoestima e leveza na alma, por que nada melhor nessa vida do que ajudar ao próximo, experimentem para ver”.

Segundo a coordenadora de enfermagem do centro cirúrgico, Fabiane Matos da Silva Borges, “as toucas levam um toque todo especial que vai além dos cuidados médicos e abraça a humanização do atendimento. Cada touca confeccionada para os recém-nascidos carrega o cuidado, o carinho, o afeto e o desejo de acolher com ternura os primeiros momentos de vida de cada bebê” finaliza.

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