GURUPI

Cidadania e Justiça

1ª Semana do Registro Civil na Unidade Penal de Arraias garante documentação e casamento coletivo para custodiados

Publicado em

A emissão de documentação civil garante aos cidadãos o acesso a uma série de direitos, como o reconhecimento legal e o exercício pleno da cidadania. Com essa finalidade, a Unidade Penal Regional de Arraias promoveu, em parceria com o Cartório de Registro Civil, a 1ª Semana do Registro Civil. Entre os dias 2 e 6 de junho, foram realizadas diversas ações voltadas ao atendimento prioritário das pessoas privadas de liberdade e de seus familiares.

Entre os serviços ofertados pelo Cartório de Registro Civil e de Pessoas Naturais de Arraias estiveram a emissão de segunda via de certidões de nascimento e casamento, formalização de união estável, reconhecimento de paternidade e até a realização de casamento coletivo. Conforme o chefe da Unidade, Fernando Fernandes, garantir que toda pessoa privada de liberdade tenha acesso e posse de documentos civis é uma questão de organização, além de uma forma de assegurar justiça, inclusão e respeito aos direitos humanos. “É também uma medida concreta para diminuir a reincidência e promover uma verdadeira reinserção na sociedade”, ressaltou.

Leia Também:  No Tocantins, Operação Átria já resulta em quase cem inquéritos concluídos e mais de 30 pessoas presas Caixa de entrada

Ações

A abertura ocorreu na segunda-feira, 2, no auditório da Universidade Federal do Tocantins. O evento contou com a presença de autoridades acadêmicas, servidores da Unidade, oficiais registradores, líderes religiosos, profissionais da área jurídica e membros da comunidade local, marcando o início de uma semana dedicada à cidadania, à inclusão social e ao direito ao registro civil para todos. Um dos destaques foi a palestra do professor Dr. Fábio Roque Araújo, que abordou o tema “O papel do registrador civil na ressocialização do detento”, com reflexões profundas sobre a importância do registro civil como instrumento de dignidade e cidadania.

Durante as ações de emissão de documentação, houve a coordenação da assistente social da Unidade, Akeib Evangelista, e colaboração de acadêmicos do curso de Direito da UFT, sob orientação da professora Rebeca Vieira. Eles realizaram a triagem dos reeducandos, ofereceram orientação, mobilizaram os participantes e divulgaram o evento, com acolhimento também às famílias.

A semana foi encerrada na sexta-feira, 6, com a realização de um casamento coletivo, que oficializou a união de 11 casais. A cerimônia foi realizada na própria unidade, em um momento de alegria e emoção para os custodiados, que deram mais um importante passo em busca da ressocialização e da consolidação familiar.

Leia Também:  Segurança Pública recebe Mensagem de Reconhecimento pelos serviços prestados na Romaria do Senhor do Bonfim

Para quem teve a oportunidade de obter a certidão de casamento, a semana foi um marco e uma forma de garantir que a vida terá continuidade após o cumprimento da pena. “Eu me sinto muito agradecido por conseguir regularizar a minha situação, pois há muito tempo tinha esse desejo, mas não possuía condições de pagar. Sem contar que agora somos uma família perante a lei”, avaliou um dos custodiados.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

POLÍCIA

Polícia Penal realiza nova fase da Operação Mute em Araguaína para reforçar segurança nas unidades prisionais

Published

on

A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Polícia Penal, realizou, na última terça-feira, 2 e quarta-feira, 3, a oitava fase da Operação Mute, ação estratégica voltada ao reforço da fiscalização e controle nas unidades prisionais do Estado. A operação foi realizada na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota, em Araguaína, e ocorreu em conjunto com a direção da unidade, o Núcleo de Operações com Cães (NOC) e o Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope).

Coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Operação Mute é considerada uma das maiores iniciativas de combate ao crime organizado dentro do sistema penitenciário brasileiro. A ação envolve policiais penais federais e estaduais em diversas unidades prisionais do país.

Para o superintendente do Sistema Penitenciário e Prisional do Tocantins, Paulo Freitas, a ação tem impacto direto na segurança interna das unidades. “A Operação Mute contribui com a manutenção da ordem e segurança das unidades penais, melhorando as condições de implementação das assistências à educação e ao trabalho ao preso, em detrimento das ações de organizações criminosas frente à população carcerária”, destacou.

Leia Também:  Em Gurupi, Polícia Civil prende faccionado suspeito de duplo homicídio que vitimou adolescentes na semana passada


Edições anteriores

No Tocantins, edições anteriores da Operação Mute já ocorreram nas unidades de Palmas, Paraíso, Cariri do Tocantins, Porto Nacional, Colmeia, Guaraí, Colinas, Gurupi e Miracema, sem registros de apreensão de celulares ou outros ilícitos. A exemplo dessas ações, a etapa em Araguaína também contou com revistas minuciosas, inspeções detalhadas e ações de inteligência.

Ao final da operação, será elaborado um relatório técnico com os resultados, estratégias empregadas e sugestões para aprimoramento da segurança nas unidades penais do estado. O documento será encaminhado à Senappen como parte do monitoramento contínuo das ações.

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

GURUPI

TOCANTINS

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA