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Prevenção

No Dia Mundial de Luta contra a Malária, Tocantins reforça ações de prevenção

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No dia 25 de abril, Dia Mundial de Luta contra a Malária, o Tocantins mantém o compromisso pela eliminação da doença no Brasil e reforça as medidas de prevenção para não haver a reintrodução de casos no território tocantinense. O Estado está a três anos consecutivos sem ocorrências de casos autóctones de malária (pessoas infectadas dentro do seu território). Todos os casos notificados são de pessoas que tiveram a infecção, em outros estados da Amazônia Legal (AL) e buscaram tratamento no Tocantins.

O biólogo e técnico da área da malária da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), Marco Aurélio de Oliveira Martins, disse que “99% dos casos de malária se concentram na Região Amazônica, onde o Tocantins está localizado. Por isso o compromisso com a eliminação da malária no Brasil e a prevenção da reintrodução de casos. Atualmente trabalhamos com seis municípios prioritários, são eles: Augustinópolis, Dianópolis, Esperantina, Araguatins, Araguaína e Palmas com ações estabelecidas no Plano de Eliminação da Malária no Tocantins”.

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A SES-TO tem realizado uma vigilância ativa dos casos importados, advindos dos demais estados da AL, visando à prevenção da transmissão da doença. A enfermeira da área técnica da SES-TO, Denize Khirlley reforça o trabalho da vigilância para manutenção destes índices. “O Estado apresenta a menor contribuição no total de casos de malária da Região Amazônica e está livre da transmissão local por mais de três anos consecutivos. Isso é fruto do trabalho da vigilância do Estado em conjunto com os municípios, são ações efetivas que estão controlando a doença em nosso território”.

Data

O Dia Mundial da Luta Contra a Malária foi criado em 2007, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para marcar o reconhecimento aos esforços globais para o controle efetivo da doença que mata milhares de pessoas no mundo.

Doença

A malária é uma infecção febril aguda, causada pelo parasita plasmodium, transmitida através da picada da fêmea do mosquito Anofelino (mosquito-prego).  Os sintomas mais comuns são: febre alta, calafrios, tremores, muito suor e dor de cabeça. Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

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Prevenção

Se você estiver com sintomas, procure o serviço de saúde, faça o diagnóstico e realize o tratamento completo para evitar gravidade ou óbito. O diagnóstico e o tratamento são gratuitos e disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

Caso você more ou se desloque para locais com risco de transmissão, use as medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes à base de DEET ou icaridina.

Evite entrar em matas, lagos e rios logo ao amanhecer e ao entardecer, horários em que o mosquito da malária se alimenta.

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SAÚDE

Hospital e Maternidade Dona Regina doa toucas pararecém-nascidos

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Um item de extrema importância para o cuidado dos bebês, que ao nascerem perdem calor, principalmente pela cabeça. Assim são as toucas que ajudam a regular a temperatura. No Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR), o acessório é distribuído e conta com a ajuda de uma voluntária especial, a idosa Karine Rady Nardini, bisavó de quatro, de 80 anos, que decidiu fazer toucas.

As touquinhas são feitas com malha tubular, um tecido macio e adaptado para esse uso e a confecção teve início após uma visita da presidente do Comitê de Aleitamento Materno, Walkíria Pinheiro, que observou que os bebês estavam sem o item e, por não ter disponível no momento, estava sendo usado uma compressa cirúrgica no lugar da touca. Foi aí que se reuniram para confeccionar as touquinhas e viram a necessidade de fazer um mutirão com as equipes de outros setores do hospital. As toquinhas são direcionadas aos bebês para uso logo após o nascimento.

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Cada touca é confeccionada com materiais doados pelo hospital, como a malha tubular, os lacinhos e outros materiais doados por voluntários, e confeccionadas manualmente pelos profissionais dentro do centro cirúrgico e pré-parto da unidade.

Dona Karine se emocionou com o convite da filha Andréa Rady, que é servidora no HMDR, para ser voluntária. “Vocês não imaginam a satisfação que me veio quando recebi o material para fazer as touquinhas dos bebês. Sou uma pessoa que não gosta de ficar sem fazer nada, e ultimamente, estava fazendo crochê só para passar o tempo, senti uma alegria verdadeira, pois agora iria fazer algo para as crianças e isso me trouxe elevação da autoestima e leveza na alma, por que nada melhor nessa vida do que ajudar ao próximo, experimentem para ver”.

Segundo a coordenadora de enfermagem do centro cirúrgico, Fabiane Matos da Silva Borges, “as toucas levam um toque todo especial que vai além dos cuidados médicos e abraça a humanização do atendimento. Cada touca confeccionada para os recém-nascidos carrega o cuidado, o carinho, o afeto e o desejo de acolher com ternura os primeiros momentos de vida de cada bebê” finaliza.

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