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Manual de boas práticas para a pesca artesanal no Tocantins ajuda pescadores a melhorar a qualidade do pescado e a aumentar a produtividade respeitando os recursos naturais

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O Tocantins fica em uma região estratégica e é banhado pela Bacia Hidrográfica Rio Tocantins/Araguaia, o que faz com que o Estado seja propício para a produção de pescados, sobretudo, as espécies nativas amazônicas.

O Estado é também um dos maiores produtores de pescado do Brasil e conforme os últimos dados, divulgados no ano passado pela Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), o Tocantins configura a 18ª  maior produção brasileira.  Por conta de toda sua potencialidade, a meta do Governo do Estado é colocar o Tocantins entre os 5 maiores produtores até 2027.

Pensando nisso, os técnicos da Diretoria de Desenvolvimento da Pesca, da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepea), criaram e lançaram o Manual de Boas Práticas Práticas para a Pesca Artesanal no Tocantins. O documento possui 40 páginas e está disponível para download gratuito no site da Sepea, na aba Boletins Informativos.

O documento tem como objetivo ajudar os trabalhadores pesqueiros com dicas e orientações que podem facilitar o uso de técnicas que melhoram não apenas o trabalho, mas a qualidade do pescado.

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Thaiana Brunes, engenheira ambiental da Sepea e que esteve envolvida na elaboração do documento,  disse que o manual foi desenvolvido com o intuito de passar orientações práticas e acessíveis para os pescadores artesanais do Tocantins.

“No manual, os pescadores encontram orientações práticas e acessíveis facilitando o uso de técnicas que melhoram a qualidade do pescado, aumentam a produtividade, atendam às regulamentações ambientais, promovam a segurança do trabalho,  mas também ajudem a preservar o meio ambiente, garantindo o sustento das gerações futuras, promovendo uma pesca mais responsável com as questões ambientais, segura e lucrativa. ”, destacou.

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Secretaria da Cultura e Fequajuto discutem calendário junino e apoio às quadrilhas do Tocantins

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O secretário da Cultura Tião Pinheiro recebeu em seu gabinete a presidente da Federação de Quadrilhas Juninas do Tocantins (Fequajuto), Leia Santos, e Luzirene Soares, presidente da quadrilha Estrela do Sertão, para discutir o calendário junino e possíveis parcerias. O encontro também contou com a participação da secretária-executiva Valéria Kurovski e do superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Antônio Miranda.

Estratégias para descentralizar as atividades do movimento junino foram colocadas em pauta na reunião ocorrida nesta terça-feira, 17, para garantir que as quadrilhas do interior do estado tenham mais espaço e suporte para participar. Com 22 grupos filiados e mais de 50 em atividade em todo o Tocantins, a Fequajuto tem como objetivo apoiar a cadeia produtiva do segmento, a cultura regional e o engajamento das comunidades, objetivos que também são defendidos pela Secretaria da Cultura.

Um dos tópicos discutidos foi o calendário junino, que inclui a realização do Concurso Tocantinense de Quadrilhas nos dias 21 e 22 de junho e que antecede o tradicional Arraiá da Capital. A proposta é que, por meio desse evento, as quadrilhas selecionadas possam representar o Tocantins em competições nacionais como o Arraial Brasil.

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Durante a conversa, o secretário Tião Pinheiro pontuou a importância do planejamento para garantir a eficácia do apoio do governo às quadrilhas. “Precisamos de um planejamento eficaz para que possamos oferecer o suporte necessário a todas as quadrilhas, especialmente as do interior. A nossa cultura é um patrimônio que precisa ser valorizado, porque sabemos que quando amparamos o movimento junino, fomentamos o desenvolvimento econômico e social das comunidades”, disse.

A secretária-executiva Valéria Kurovski enfatizou que a Secretaria da Cultura pretende alocar recursos para apoiar eventos do segmento junino que mobilizam diversas áreas da economia local. “Quando movimentamos as quadrilhas juninas, movimentamos vários setores. É fundamental que o apoio da Secult se reverta em benefícios para toda a cadeia produtiva”, afirmou.

Ao destacar as roupas das quadrilhas, o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Antônio Miranda, defendeu que a confecção dessas peças também deve ser observada. “A questão do figurino precisa ser explorada de maneira mais aprofundada, pois remete à cultura regional e isso é importante para a divulgação da nossa cultura”, acrescentou.

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“Nossas quadrilhas estão equiparadas em muitos aspectos, incluindo figurinos, mas ainda precisamos avançar. A quadrilha junina é uma arte que salva vidas e é fundamental que continuemos a promover essa cultura e a dar suporte a todos os grupos que fazem parte dela”, defendeu Leia Santos.

Próximos Passos

Para dar continuidade ao diálogo, foi agendada uma reunião técnica para janeiro de 2025, onde serão discutidas as regras e possibilidades para a futura parceria entre a Secretaria da Cultura e a Fequajuto, além da proposta de um mapeamento das quadrilhas, que servirá para justificar a destinação de recursos públicos.

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