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Avança Mais: novo programa do Governo do Tocantins busca correção do fluxo escolar nas unidades da rede estadual

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O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), lançou nesta quarta-feira, 22, o Programa de Correção de Fluxo – Avança Mais, que visa assegurar a equidade e a qualidade no processo educacional aos estudantes minimizando os déficits de aprendizagem e reduzindo a distorção idade-série nas escolas estaduais. A meta é atender, em 2025, 17 mil estudantes de todo o território Tocantinense.

Conforme o Secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, o Governo do Tocantins busca garantir atendimento educacional singular ampliando as oportunidades de aprendizagem e sucesso escolar dentro do fluxo escolar.

“O Avança Mais representa uma estratégia estruturada de avanço na escolarização e superação das lacunas de aprendizagem daqueles alunos, que por diversos motivos, encontram-se em distorção. É um programa que será desenvolvido utilizando diversas estratégias pedagógicas com metodologias específicas, currículo, rotinas pedagógicas e de gestão singulares, incluindo material específico, apoio socioemocional contínuo, uso de tecnologia por meio de plataformas e formação continuada dos servidores, a fim de promover uma redução significativa nos índices de distorção, assegurando assim o direito de aprendizagem”, explanou.

De acordo com os dados do Sistema de Gerenciamento Escolar (SGE), cerca de um terço dos estudantes tocantinenses encontra-se em distorção idade-série. Dentre os principais fatores para a defasagem, estão o ingresso tardio na escola, a reprovação, o abandono escolar e outras vulnerabilidades sociais.

Para quem é o Avança Mais?

O programa destina-se aos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio que estejam em defasagem em relação à idade-série. A implantação do programa ocorrerá gradativamente em todo o território do Tocantins e altera a oferta do ensino que passa a ser por Ciclo de Escolarização, sendo uma iniciativa idealizada para os estudantes que, por diversos fatores, tiveram prejuízos de aprendizagem e na sua trajetória escolar.

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Estrutura pedagógica e curricular

O Avança Mais contempla estrutura curricular específica, prima por metodologias ativas, além de contar com material pedagógico, rotinas educativas e operacionais sistêmicas, tendo como elemento central a escolarização por ciclos.

Os Ciclos Sequenciais de Correção de Fluxo do Programa Avança Mais diferem do tradicional formato seriado. A oferta de escolarização por ciclos prevê reorganização de tempo, práticas e ressignificação do processo de ensino e aprendizagem.

  • Ciclo Sequencial de Correção de Fluxo II – Avança Mais: destinado aos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental. O Ciclo é composto por quatro módulos semestrais.

  • Ciclo Sequencial de Correção de Fluxo III – Avança Mais: tem como público-alvo os estudantes do Ensino Médio. O Ciclo tem três módulos semestrais.

Em ambos os Ciclos, há a possibilidade de avanço na escolarização no final de cada módulo em virtude da verificação do alcance das habilidades adaptativas, conforme os resultados da avaliação de saída.

Estratégias

O programa de correção de fluxo representa uma política de garantia de direitos dos estudantes da educação básica no Tocantins. O programa prevê formação metodológica e técnica para as equipes escolares, além de assessoramento contínuo presencial e on-line.

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Antes de enturmar os estudantes com defasagem em relação à idade-série, as unidades escolares realizarão diagnóstico com identificação do perfil e levantamento das trajetórias escolares.

Para compor as novas turmas dos ciclos, os estudantes precisam atender as condições:

  • Distorção mínima de um ano;

  • Não possuir deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou múltiplas deficiências;

  • Ser público prioritário das políticas públicas educacionais, conforme critérios pedagógicos.

A metodologia estruturada do Avança Mais contempla aulas em etapas para a otimização do tempo, ressignificação das didáticas de ensino, tecnologias educacionais voltadas à aprendizagem, plataforma de ensino gamificado, além de plataforma de suporte para os professores.

As avaliações serão parametrizadas e monitoramento como base para as intervenções priorizando aspectos qualitativos. O objetivo é realizar as intervenções com agilidade conforme as necessidades identificadas possibilitando o sucesso dos estudantes.

Quando começa?

Já no início de 2025, as escolas iniciaram o processo de enturmar os estudantes. Ainda nos primeiros dias letivos, os alunos realizarão avaliação diagnóstica de entrada para definir as habilidades a serem enfatizadas.

A Seduc e as Superintendências Regionais de Educação ao longo do ano realizarão o monitoramento contínuo para apoiar as escolas e professores.

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EDUCAÇÃO

Secretário da Educação participa do Encontro Estadual em Palmas sobre defesa dos direitos de crianças e adolescentes no Tocantins

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Representando o governador do Tocantins, Laurez Moreira, o secretário de Estado da Educação, Hercules Jackson Moreira Santos, participou nesta quinta-feira, 30, do Encontro Estadual “Democracia, Direitos, Crianças e Adolescentes”, realizado no Colégio Marista, em Palmas. O evento reuniu representantes de instituições públicas, organizações da sociedade civil e jovens de diversas regiões do Estado, com o objetivo de fortalecer o diálogo e as ações em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes.

Promovido pelo Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (DCA), o encontro integra uma série de mobilizações nacionais que buscam ampliar a articulação social e o controle das políticas voltadas à promoção, proteção e garantia dos direitos de crianças e adolescentes.

O secretário Hercules Jackson destacou o papel da Educação no fortalecimento dessas políticas. “A Seduc está à disposição da sociedade para contribuir com a busca de estratégias que fortaleçam a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. É um compromisso do Governo do Tocantins estar presente com as instituições que buscam a promoção e segurança de nossas crianças e adolescentes”, enfatizou.

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Os Fóruns DCA, presentes em todas as unidades da federação, são membros efetivos do Fórum Nacional e atuam em seus territórios promovendo o engajamento de organizações da sociedade civil na luta contra as violações e retrocessos de direitos. Além disso, têm a missão de denunciar omissões e transgressões, bem como contribuir para o resgate da integridade física, psicológica e moral de crianças e adolescentes vítimas de negligência, abuso e exploração.

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Nazaré do Tocantins, região do Bico do Papagaio, Maria de Nazaré Alves da Silva Conceição, destacou a importância da união entre instituições e sociedade. “É importante que toda a sociedade participe, bem como os governantes, para juntos buscarem políticas públicas voltadas para o desenvolvimento, prevenção e cuidados na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes”, pontuou.

O adolescente Pedro Vítor Porto Andrade (Pepê), integrante do Comitê de Participação de Adolescentes (CPA) do Estado, ressaltou a relevância de espaços de escuta e protagonismo juvenil. “Participo desses movimentos há muito tempo, pois as discussões são importantes para a busca de direitos, que são desiguais. Ao dar poder de fala aos adolescentes e às crianças, podemos buscar mais nossos direitos e garantias”, afirmou.

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A presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Juliane Marise Gomes da Silva, reforçou o papel das organizações não governamentais na defesa das causas infantis. “O debate tem como finalidade fortalecer as instituições não governamentais, atribuindo-lhes mais poder. Sabemos que a sociedade civil já faz enfrentamentos aos problemas e propõe políticas públicas, o que deve ser potencializado para garantir os direitos das crianças e adolescentes”, concluiu.

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